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Pedradas
domingo, julho 25, 2004
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Sócrates, o chato
A entrevista do mais-que-provável futuro líder do P.S., ao Expresso, é um aborrecimento interminável, exponenciado pela determinação feroz de Sócrates em mostrar que é um gajo culto. São citações a torto e a direito, muitas das quais de pertinência   duvidosa. Leva mesmo o entrevistador à impaciência: "Essa necessidade de citar autores não é excessiva? É que é fácil, de facto, citar autores...".
Mas o melhor é, talvez, este conselho para todos os portugueses: "Depois aproveitei para levantar pesos, que é uma coisa que recomendo. Há músculos que só mexemos mesmo nessas alturas". A ansiedade absurda de escolher um governo daqui a dois anos rói-me por dentro. Que leque de opções!

sexta-feira, julho 16, 2004
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Malabarista

Quem é que nunca se sentiu um?

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Negar generalizando ou
um post com preocupações humanistas.
 
-Como é que se chama... ah... bolas, ando sem memória nenhuma!
- Andamos todos pá...
 
-Sinto-me vulgar. A minha vida é igual à de todos os outros.
-Sentimo-nos todos, pá!


quarta-feira, julho 14, 2004
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Quotidiano delirante
Balcão do café do fundo da rua. Meia-noite. Um homem que diz fazer sessenta anos para a semana, fala de uma vida que por ele já pode acabar. Já não é o rapaz de outrora afirma, mas, num passo mais, conta como a Pfizer revolucionou a sua vida sexual. Vendeu os dois talhos que tinha porque davam muito trabalho. O dinheiro é para gastar, afirma.
terça-feira, julho 13, 2004
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A primeira medida
No filme "Bananas", Woody Allen retrata, ao seu estilo, as guerrilhas e revoluções centro e sul americanas, da segunda metade do século XX. Um dos conceitos chave do filme é a locura que tolda os revoltosos quando chegam ao poder. Esta locura é ilustrada pela primeira medida tomada: tornar o sueco a língua oficial de um pequeno país hispânico da América Latina.
Mudar os ministérios de sítio, disse ele.
domingo, julho 11, 2004
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Aguarda-se a montanha!

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Às Avessas
A decisão está irremediavelmente tomada, restando-nos assim apenas aguentar um par de anos de governação levada a cabo pelos dois apóstolos do populismo, o Pedro e o Paulo. Foram duas semanas de debate confuso, durante as quais, ao que parece, a esquerda se tornou numa intransigente paladina da estabilidade orçamental.
O secretário geral do P.S. entrou para a galeria dos notáveis ao demitir-se. É a sina de um povo, radicada talvez no tão nosso saudosismo, passar a admirar aqueles que saem de cena. Dava um ótpimo estudo sociológico, arrisco eu.
O país entrou numa espécie de ressaca-colectiva-pós-euro, sublinhada pela morte de duas admiráveis mulheres, que deixaram marca indelével na sociedade portuguesa. Também tinha especial consideração por Henrique Mendes, sobretudo enquanto símbolo daqueles que foram injustiçados pelos erros da revolução.

Pacheco Pereira reafirmou ontem a sua cruzada contra o populismo: lutar internamente contra a liderança de Santana e contra a coligação com o P.P.... pelo menos com este P.P.. Que seja bem sucedido, já que a quem não for congressista do P.S.D. está vedada a autodeterminação democrática.

quinta-feira, julho 01, 2004
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Eu queria agradecer
À Academia. Não. Ao Pedro Satana Lopes. Se não fosse ele este blog não fazia sentido.

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