< <$BlogRSDURL$>
Pedradas
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
|
 
A Rebelião das Massas
Alguns conceituados especialistas, no campo da sociologia política, afirmam que um número considerável de eleitores vota no candidato que tem mais hipóteses de ganhar, apenas para, depois, poderem estar do lado dos vitoriosos. Esta tese é, para mim, um perfeito disparate! Um absurdo! Como se tudo fosse assim tão simples!
Herr...o meu último post não era para ser levado a sério! Sempre estive do lado do Porto! Afinal somos todos Portugal! Ainda por cima, contra aqueles malandros-snobs-pretensiosos, que nos fizeram essa grande vigarice do mapa cor-de-rosa! Ah, e ainda aquele tratado com o nome de uma terrazita qualquer inglesa, tratado de... de... meet..qualquer coisa. Bandalhos, são os responsáveis pela nossa desgraça! Para cúmulo, têm o equipamento igual ao do benfica! Como vêem, o meu anterior escrito foi uma mentirita (tão típica de quarta feira de cinzas)! Ainda bem que estamos esclarecidos.
(se calhar devia esperar pela segunda mão...)

quarta-feira, fevereiro 25, 2004
|
 
Patriotismo
Hoje sim é dia de bom futebol!Hoje é como se jogasse a selecção! Hoje não há clubes! Hoje torcemos todos pelo... Manchester!
sábado, fevereiro 21, 2004
|
 
Afloramento da Lei de Murphy ou cognitio versus voluntas? Um dos dois pelo menos!
Nunca tenho mais vontade de dormir do que quando sei que não posso.

p.s. Não fosse este estúpido acresecento, e o título era maior do que o post! Fica para a próxima, mas é pena.
|
 
Não sair do armário
A quadra não se vai ficar pela partida que o nosso sistema judicial pregou ao Dr. Vale e Azevedo. Não. Vêm aí os balões de água, os ovos, os tiros, os estalinhos, enfim... toda a tralha que me faz pensar duas vezes antes de sair da cama por estes dias. Não esquecer: deixar as roupas de que mais gosto fechadas no armário.
|
 
Fotocópia ( a cores)
Fui, de porta em porta, qual José e Maria em Belem, à procura de um centro de cópias (aberto) numa noite de sexta-feira. Ou estavam fechados, ou tinham a máquina que providencia as ditas cópias coloridas não operacional ( o que, descontando a típica linguagem call center seria avariadas). Finalmente, qual estábulo natalício, cheguei ao centro arco-iris, com a minha única folha a reproduzir (a cores, claro). Estava uma cliente, muito gira por sinal, a tirar cópia de uns apontamentos. Pensei, "bom, salva-se assim todo este percurso errante". Breve ilusão. Os originais entitulavam-se "engaging the client". Alguém que estuda linguagem call center perde de imediato qualquer encanto.
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
|
 
Os dentistas da vida
As consultas frequentes de dentista estão-me a deixar um pouco obcecado com o assunto, confesso. Hoje apercebi-me do quanto o vocabulário das doenças dos dentes e respectivos tratamentos é duro: palavras como "extrair", "obturar" e pior, muito pior "desvitalizar". Esta última passa a barreira do deprimente aceitável, dá-nos a horrível sensação de que estamos a morrer aos poucos, desde que nascemos. Pior, só a confirma. Parece que nos estão a administrar morfina, em doses q.b., para que progressivamente deixemos de sentir( derivados de morfina sim, canabinóides nunca, para não chatear o Negrão e essa malta).
O que fizeste hoje? Fui desvitalizar um bocadinho de mim próprio. Blarg
domingo, fevereiro 08, 2004
|
 
Coragem em português com açucar
Mais um cidadão norte-americano foi condenado, em tribunal, no Brasil, por desrespeito à pátria do samba. Ao abrigo de uma nova lei federal, os cidadãos, oriundos dos EUA, são sujeitos a um processo de identificação, que inclui uma fotografia para mais tarde recordar. Ora, o senhor em causa, resolveu fazer um gesto obsceno durante a mesma. Em sua defesa arguiu que não era um macaco para ser catalogado.
Esclarecemos nós, que nao se trata de macacada nenhuma. Trata-se apenas do princípio da reciprocidade, de aplicação vulgar (e salutar) nas relações bilaterais. Igualmente recordamos que não são poucos os terroristas de nacionalidade norte-americana (vide, p.e., o caso de Oklahoma).
Congratulamo-nos com o facto de , no país do senhor Lula da Silva, haver
dignidade e coragem...a mesma que falta aos Zés da Península Ibérica...


sábado, fevereiro 07, 2004
|
 
Os Projectos
Qual de nós, não tem, pelo menos, um amigo (ou amiga, não somos sexistas) que encontra de tempos a tempos, no bairro alto, ou lugar afim, que à pergunta "o que é que andas a fazer", responde sempre com um "pah, tenho agora um projecto que..." ?
Esta fauna é caracterísitica por estar sempre a braços com qualquer empreedimento de futuro, cuja diferença específica é nunca vir a ser presente. Em cada encontro é um diferente.
Olham-nos sempre de forma distante, e quase intimidante. Nós, os não projectados, trocamos umas palavras com estes, entre uns contraditórios sentimentos de inferioridade por um lado, e gozo por outro: aquele mundo está vedado a uns quantos predestinados, dos quais não fazemos parte, mas simultanemente diverte-nos.
O projecto, neste contexto, é sempre uma fuga para à frente, dando aliás plena cobertura ao sentido etimógico da palavra, que será qualquer coisa como "lançado para a frente".
Enfim, tudo isto para expôr o meu mais recente projecto: chamar
"projectos" a esta gente, oficializar a criação, aliás, denominar mais uma tribo, que há muito existe de facto.
A saída da tribo, uma vez nela inserido, ocorre, imagine-se com a realização de um projecto (sim basta um!! unzinho chega!)... Curioso, não?
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
|
 
Remorsos
Pedro estás imerso em remorsos por causa do general... Só te podes redimir, votando no PNR nas próximas eleições! Se não te sentires mal a esse ponto, basta um voto no Partido do paulinho, ou mesmo na nova bricandeira do Monteiro. O general, benevolentemente, sorriria...
|
 
Nascido... para ser filho
Visito um amigo que acaba de ser pai e o ser que lhe confere este grau de parentesco. Não é um amigo qualquer. É o amigo da adolescência, da mesma rua, da mesma escola, das mesmas recordações. É um mês mais novo do que eu. Sinto-me comovido/nostálgico. Esta merda passa depressa, e não há mesmo certo nem errado, apenas escolhas. Curiosamente tenho uma certeza (por enquanto, pelo menos): nasci muito mais para ser filho do que para ser pai. Parabéns Miguel. Quero a minha meninice de volta!

Powered by Blogger